Está tudo perdido

Coisas que oiço, coisas que vejo mas não acredito... Ideias e comentários para estatudoperdido@gmail.com

quarta-feira, julho 21, 2004

 
O léxico do pantera negra.

O King já esgotou quase todas as frases que tinha disponíveis, limitando-se apenas a usar duas frases. As últimas duas.
Há compatriotas que recordam o pequeno Ferreira a citar a obra integral de José Craveirinha, quando jogava no Sporting de Lourenço Marques, ou mais recentemente a "Xikalamidade" de Simeão Cachamba, mas com a idade foi perdendo o verbo que o caracterizou.
Sempre que é entrevistado responde das mesma maneira.
- Eusébio, como viu o jogo da selecção?
- Estou muito sensibilizado (pausa crítica) não tenho palavras para expressar... (olha nos olhos do jornalista)
- Palavras emocionadas do melhor futebolista português de todos os tempos...
Ou outro exemplo:
- Eusébio, como se sente na inauguração do cacilheiro que faz a ligação Porto Brandão – Maputo?
- Estou muito sensibilizado (pausa crítica) não tenho palavras para expressar... (olha nos olhos do jornalista)
- Palavras emocionadas do melhor futebolista português de todos os tempos...

 
Roulotte de bifanas?

Que relação perigosa existe entre a Casa de Bragança e os vendedores ambulantes? Quais são os obscuros interesses do Duque de Bragança nas roulottes de bifanas?
Se não existe qualquer interesse, porque é que o os vendedores ambulantes insistem em nomear as suas roulottes com denominações monárquicas?
Porquê o Rei das Farturas ou o Príncipe da Entremeada, eu nunca vi a barraquinha do Primeiro-ministro dos Churros ou a roulotte do Presidente da Pipoca.

 
O Veiga de Nazaré

Judas não perdeu as botas, ele trocou um par de botas que tinha e depois arrependeu-se. O que realmente se passou foi que Judas, empresário de Jesus, comprou umas botas com parte dos dinheiros da transferência do Nazareno para a agremiação romana. Essa mudança não surtiu o efeito desejado pois o atleta contraiu uma lesão muito grave que o obrigou a acabar a carreira mais cedo.
O Veiga da Nazaré, tal como era conhecido o famoso empresário, trocou umas botas Miguel Vieria por umas texanas. A adaptação foi difícil e quando pretendeu reaver as suas Miguel Vieira de estimação já era tarde de mais, tinham sido enviadas por barco para parte incerta, ao abrigo de um programa de cooperação internacional.
Triste, decide colocar um anúncio nos jornais dando alvíssaras a quem as encontrasse. Até hoje não foram encontradas e sempre que alguém sugere sitio onde se possam encontrar há uma correria desenfreada para esse local, correria apenas comparável com a da febre do ouro na segunda metade do Séc. XIX.

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