Está tudo perdido

Viva a Al-Qaeda

A “Sentinela” e o jornal “O Crime” formaram-me como indivíduo e desde petiz aprendi que: - “Se vem escrito no Crime é porque é verdade.”
Na edição n.º 1128 de “o Jornal o Crime”, estava na capa que o Santuário de Fátima, o Euro 2004 e as marchas populares eram potenciais alvos das acções terroristas da Al-Qaeda.
Eu só posso agradecer ao Crime por mais este serviço público e por nos mostrar que os terroristas não dormem e que finalmente se percebeu a importância das marchas para Portugal e para o mundo.
Se vem escrito no Crime é porque é verdade, então em Junho lá teremos umas bombas na Avenida da Liberdade e é ver os marchantes a subirem até à varanda da sede do PC ou do cinema São Jorge.
É preciso virem uns infiéis de Marrocos para acabarem com uma das maiores imbecilidades da so called cultura popular lisboeta.
Graças a Alá, Lisboa vai-se libertar do arquinho e do balão, da sardinha assada e da bifana semi-crua, dos comentários da tríade Luís Pereira de Sousa, Eládio Clímaco, Júlio Isidro, das velhas com cabelo verde de caspa e de t-shirts com a cara do Presidente da Câmara que quer ser Presidente da República.
Finalmente vão acabar as letras do tipo “Canta o Bairro Alto, canta...” (?) ou “Cheira bem, cheira a Lisboa...” cantadas por cartomantes e cantores PP (de peruca e placa).
Senhores terroristas, se for preciso alojamento eu tenho um T-0 na Reboleira, perto da estação de comboio.

O que é que se passa com as pessoas que classificam as outras como unidades hoteleiras?

O que leva as pessoas a dizer que o Arnaldo é 5 estrelas?
Eu nunca ouvi ninguém afirmar que o Jarbas é uma residencial.
“O Jarbas esse gajo, esse bandalho imundo, é uma residencial. Se tu soubesses o que ele fez lá na fábrica?”
E o onde está a diferença entre um amigo de 5 estrelas e um de 4?
O de 5 estrelas, vai a tua casa abre-te a cama e ainda coloca um chocolate de menta sobra a almofada?
E como é que uma pessoa passa de albergue a aparthotel?
- “É pá ó Susana, vê-la tu que o Inácio deu ao Carlos Alberto o rim direito”.
- “Que bom. Já viste, isso é de Luxo 6******”.

Os castigos corporais que infligem às crianças de hoje.

Ia a passear na antiga lixeira dos Olivais, o Parque das Nações, quando ouvi uma mãe a dizer para a filha:
- Ai é?!! Quando chegar a casa vai tomar banho, comer, depois vai para o quarto e só saí de lá amanhã para ir para a escola.
Mas que raio de castigo é este?!!
O que se vai passar realmente, e que os dois progenitores consideram um castigo severo, é o seguinte:
- Ai é?! Agora vais de carro para casa, o papá até liga o ar condicionado, depois a mamã dá-te um banho com água quentinha, depois faz-te uma refeição bem saudável, levo-te para o quarto onde te deito e ainda te ajeito o edredão.
Que grande castigo.
Se querem efectivamente castigar o petiz devem fazê-lo em grande.
- Ai é? Agora vais a pé para casa, o pai ata-te um cordel de naylon à cintura e amarrá-lo ao carro, de cada vez que ficar o semáforo vermelho acelera a fundo para saberes o que é bom. Quando chegares a casa vais lavar a casa de banho, Fazer-nos o jantar e vais dormir na varanda. Reza para não voltar a chover.
Isto sim é um castigo.

Outra coisa que me surpreende é a relação lésbica.

Todos os homens adoram uma cena lésbica num filme. Tenho amigos que sonhavam com grandes cenas lésbicas no TV Rural ou no 70X7.
Nada mais errado.
Meus amigos não se enganem, não há nada mais entediante que uma relação lésbica.
Eu sei, eu vi, eu li.
Exemplos:
Um casal de lésbicas vai jantar fora.
Restaurante selecto, pessoas com bom ar, e um menu riquíssimo. O que acontece?
Lésbica 1: Desculpe, desculpe senhor funcionário…
O atarefado garçon não lhe pode prestar atenção.
Lésbica 2: Tu já viste isto? O serviço é péssimo!
Nunca mais cá voltamos – retorque a outra.
Passados 26 segundos o pobre garçon assoma-se à mesa do casal
O garçon: Pois não senhoritas o que vai serrr?
Lésbica 1: Olhe, aqui (apontando para o menu) diz “bife de vaca irlandesa com batatas fritas congeladas do Dia e ovo a cavalo, três rodelas de tomate, duas azeitonas de Elvas e quatro alhos esmagados”. Este bife leva o quê?
O garçon: Oi?
Lésbica 1: O bife leva o quê?
O garçon: bem como diz no menu leva um bife de vaca irlandesa com batatas fritas congeladas do Dia e ovo a cavalo, três rodelas de tomate, duas azeitonas de Elvas e quatro alhos esmagados.
Lésbica 2: Insolente. Vamos embora.
Enquanto saem do restaurante comentam entre si: tu viste a maneira como ele estava a respirar. Uma vergonha.
Há também o problema fisiológico e psicológico. Por razões fisiológicas durante um mês as lésbicas têm no máximo 15 dias disponíveis para contactos íntimos. E depois há o factor psicológico.
Imaginem a cena:
- Então amor hoje tu e eu…
- Hoje não dói-me a cabeça.
Agora imaginem esta cena, mas com duas mulheres. Desses 15 dias sobrariam 4.
Temos de juntar os dias antes, durante e depois dos saldos, os dias em que se sentem gordas, os dias em que se sentem magras ou quando o patrão a confunde com o camionista da fábrica. Na melhor das hipóteses sobram 2 dias para contactos íntimos.
Caros amigos, isso que todos nós vemos nos filmes, as cenas lesbianas é tudo ficção, são mentiras apenas com o objectivo de nos desviar a atenção dos reais problemas do país.

Tenho um amigo curioso.

Desarma-te sempre com a sua resposta rápida e certeira.
Ontem falava com ele e dizia “…sabes eu acho que Portugal desde que perdeu o Brasil nunca mais foi o mesmo… houve graves repercussões a nível….”
Ele interrompe-me sempre e diz “Não, não, não, não, não, Portugal desde que perdeu o Brasil nunca mais foi o mesmo, tens razão, houve gravíssimas repercussões ao nível económico político e social…”
Se ele concorda comigo porque é que diz “Não, não, não, não, não, …”
Se ele tiver coragem para comentar este post já sei como começa.