Está tudo perdido

A crise laboral da British Airways serviu definitivamente para colocar um ponto final no crédito concedido aos escuteiros. Até há uns dias eu pensava que os escuteiros serviam para escoar a produção de meias horriveis, para fazerem gestos com os dedos sem serem repreendidos pela GNR ou para se tratarem por 'lobitos' sem levantarem qualquer suspeita de comportamento desviante.
Mas com o passar das horas da crise de Heathrow ficou provado que nem para isso os escuteiros servem. Eu pensava que com a destreza tão apregoada pelos escutas, deitavam as mãos à obra, e dos compartimentos de plástico das sobremesas que servem a bordo faziam uma jangada e rumavam a Lisboa. Mas se isso fosse pouco ousado poderiam pedir sempre ao padre que os acompanhava para evocar Moisés e abrir caminho pelo Canal da Mancha. Mas não, os discípulos de Baden Powell optaram por uma viagem de autopullman...
Eles que me apareçam à frente para me venderem calendários da Nossa Senhora da Agonia!