Coisas que oiço, coisas que vejo mas não acredito...
Ideias e comentários para
estatudoperdido@gmail.com
- Sr. Andrade Corvo vinha aqui falar-lhe do que se passa na secretaria, na cave.
- Diga lá Dona Violante do Céu, a nossa empresa privilegia a partilha de informações entre todos os sectores, entre a equipa técnica e os jogadores, perdão, os colaboradores, e a Administração aqui da sede.
- Sabe o que é? Não aguento mais esta política afutebolada desta casa, acho nojento que o professor Mira Fernandes do economato prima uma narina para expelir o muco nasal! Sabe-me dizer porque temos de abraçar o Elias Garcia cada vez que recebemos um relatório de entrega do fax do 5.º andar? E já agora é capaz de me explicar o porquê de trocarmos de fatos depois da reunião semanal?
- E o toque no rabo quando se empresta o saca-agrafes?
- Isso não, o António Enes tem um rabo tão rechonchudo…
Ai sim? Que bom, vê?...Gosto das pessoas que não têm paciência para ouvir os outros mas no entanto perdem tempo, fazem perguntas, parecem interessados e ainda dão apoio.
- Então Sr. António como tem passado?
- Agora um nadinha melhor, obrigado.
- Que bom… Então?
- Olhe filha, agora todos os domingos visto apenas uma touca da natação e coloco uma bóia à cintura, calço umas galochas verdes e vou recitar poemas do Alberto para o MARL.
- Está a ver, Sr. José, tem de ser, tem de levar a vida para a frente! Pronto então até logo….
- O meu nome é António...
Hai lhénguas cun sous scritores i hai lhénguas de cuntadoresO problema do Mirandês é terem entregue a concessão da exploração da língua a homens com mais de 35 anos. Foi entregue àquela geração que quando dizemos que fomos a Paris e eles perguntam se fomos ao Parque Astérix.
Aos mesmos ainda têm paciência para ouvir uma música do Brel ou 4 estrofes de uma cantiga da Edit Piaf.E o resultado está à vista.
O primeiro livro que traduziram para Mirandês foi o ‘Astérix e os Gauleses’.
Valeria a pena traduzir ‘A Mensagem’ do Fernando Pessoa? Para quê?
Os “cuntadores” vão traduzir mais um livro. Esperava-se que fosse um livro obrigatório para os estudantes do 3.º ciclo.... Mas não, vai ser ‘O Principezinho’.
Lusíadas... Isso pode esperar.