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Chegou o Euro, regressa a loucura.
Foi com espanto que vi Roberto Leal numa conferência de imprensa da selecção.
Depois da carreira do cantor, nascido no Vale da Porca (Macedo de Cavaleiros), ter acabado no momento exacto em que o Rádio Clube Português colocou pela primeira vez no ar a canção que tinha como refrão "Ai cachopa, se tu queres ser bonita, arrebita, arrebita, arrebita", a sua única preocupação é encontrar o pantone certo para alourar os seus cabelos.
Na dita conferência de imprensa Roberto Leal, homem do futebol, e depois de ter perguntado a Sónia Araújo que pantone usava para manter o seu cabelo luzidio, leu um discurso de outro grande homem do futebol, Lula da Silva.
Tenho pena de não ter entendido o discurso, o cantor bem se esforçou mas não consigo entender nada do que ele diz. Acho que o amoníaco da tinta tolda-lhe o discurso. Mais grave foi aparecer o filho, de cabelo preto. Já é grave estar um elemento da família Leal na TV com Scolari, mais grave é estarem dois. Como é que é possível esta malta reproduzir-se, sempre pensei que os químicos da tinta causassem impotência, mas pelos vistos causam apenas ausência de talento.